A diretoria do Botafogo da Paraíba continua com dificuldade de lidar com o contraditório, principalmente com o trabalho da imprensa.
Nesta terça-feira 17, em nota oficial assinada pelo seu Conselho Deliberativo, o clube repudiou a linha editorial da matéria veiculada no último domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo, sobre a Operação Cartola, que investiga manipulação de resultados no futebol profissional da Paraíba.
“O Botafogo não aceita o direcionamento midiático para lhe prejudicar e não quer aqui falar das inúmeras vezes em que o Belo foi prejudicado”, diz um trecho da nota, que finaliza com um: “Merecemos respeito”.
Não é de hoje que a diretoria do Botafogo mira a imprensa. Profissionais que repercutem notícias em tese negativas ao clube já foram expurgados da Maravilha do Contorno. Portais de notícias também já foram vitimas da ira dos cartolas através de nota de repúdio.
Nas redes sociais, o novo embate com a imprensa produziu reações furiosas dos torcedores, que dispararam contra veículos da emissora filiada a TV Globo na Paraíba.
“A Tv Cabo Branco e a CBN deveriam ser proibidas de entrar nas dependências da Maravilha do Contorno, disse um internauta.
Outro torcedor falou em “guerra” aos veículos da Rede Paraíba de Comunicação contra o clube.
“Um grupo que nunca apoiou o nosso futebol, pelo contrário, incentivam, por décadas, o avanço do futebol do eixo RJ/SP”, disparou mais um internauta.
A reação furiosa mostra que os dirigentes estão tendo sucesso – pelo menos junto à torcida – na estratégia de tentar se blindar com o manto da paixão botafoguense.
Uma mistura que – felizmente – o Gaeco tem conseguido separar.
Pois a operação Cartola não mira as camisas do Botafogo nem do Treze nem do Auto nem do Campinense.
Os alvos são dirigentes e seus lances malfeitos.
Redação com AdrianaBezerra.com.br
2 Comentários
Jobson, minha área é educação. Mas não precisa ser especialista em comunicação para saber que a matéria do ponto de vista jornalísticos é muito fraquinha. Totalmente parcial. Nem se preocupou em algo parecido com "neutralidade". Apesar da mesma (neutralidade) talvez nem existir. Só se sabe que a torcida acredita vindo de CG numa interferência de roteiro ou de outra coisa na matéria nacional. Não é "ético" atribuir todas as mazelas de um corpo apenas a um membro. Ou será que É? Se a gente que acompanha o futebol da PB a mais de 30 anos não soubesse do discurso de poder vindo de CG, até poderia concordar. Principalmente conhecendo a linha editorial (esporte) da rede em questão. Mas não é o caso.
ResponderExcluirAo ler Jobson, leia-se a redatora.
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