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Octávio Paulo Neto é promotor do Ministério Público do estado (Foto: Felipe França/Jornal da Paraíba) |
- Acho que a culpa mais grave é da FPF, é do corpo diretivo da Federação Paraibana de Futebol. Porque se, porventura, não houvesse essa conivência, a gente não teria esse cenário - afirmou o promotor de justiça.
Para Octávio Neto, a Federação deveria ter freado as atitudes ilícitas dos clubes e da arbitragem. Na opinião do promotor, uma vez que não houve interrupção das atitudes ilícitas, a entidade torna-se conivente com as supostas manipulações de resultados e acaba ficando imersa nas ilegalidades.
Em sua entrevista à CBN João Pessoa, Octávio ainda minimizou a culpa dos dirigentes dos clubes pelo envolvimento no esquema de corrupção. É que, segundo ele, os nomes citados durante toda a investigação agiram de acordo com a paixão sem limites por suas respectivas agremiações.
- Acredito que muitos dos que, em tese, compõem os times são levados por paixões desmedidas e não conhecem os limites. E quem deveria dar esses limites é a Federação Paraibana de Futebol que, estranhamente, de maneira infeliz, aderiu a esse tipo de conduta - evidenciou o promotor.
Os apontamentos do coordenador do Gaeco foram provocados pelo fato de o Ministério Público ter denunciado, na noite dessa quarta-feira, 17 envolvidos no esquema de corrupção no futebol paraibano. A lista com os 17 nomes foi enviada à 4ª Vara Criminal de João Pessoa. Entre os nomes apontados, está o de Amadeu Rodrigues, presidente da Federação Paraibana de Futebol, e outros funcionários da entidade.
Redação com Globo Esporte
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