Foto: Lucas Barros |
Flávio Boson estava desde o dia 17 de maio à frente da entidade que gere o futebol paraibano. Ele foi indicado pela CBF após a divulgação de graves denúncias de corrupção no futebol local. Atos que são investigados pela Polícia Civil e Ministério Público na Operação Cartola.
Boson entrou no lugar de Amadeu Rodrigues, afastado pela CBF, por conta das denúncias. Ele estava na Paraíba com a incumbência de fazer uma auditoria na FPF e ficar a par da investigação e do organograma e funcionamento prático da entidade estadual.
Amadeu Rodrigues, presidente eleito da FPF, reassume o comando da entidade (Foto: Cisco Nobre/GloboEsporte.com) Entrou mudo e saiu calado. Não deu nenhuma entrevista e só fez uma aparição pública, em um jogo do Botafogo-PB no Brasileiro de Futebol Feminino. Só quis mesmo dar satisfação para a CBF e entregou para a entidade um relatório com suas avaliações sobre o que observou na Federação. Confira na íntegra a nota de Flávio Boson:
Encerro hoje os 30 dias de Intervenção decretada pela Confederação Brasileira de Futebol junto à Federação Paraibana de Futebol.
Após intenso trabalho de um time de especialistas das mais diversas áreas, e que me foram disponibilizados pela CBF, encaminhei relatório circunstanciado em que exponho as minhas observações sobre a situação da FPF, registro os atos imediatos por mim editados e sugiro a adoção de outros num futuro próximo, visando ao restabelecimento da eficiência nos processos da entidade.
Neste momento, agradeço a acolhida que tive das autoridades e sociedade paraibana, e agradeço, sobretudo, a confiança que a CBF em mim depositou.
Permaneço à disposição para, se necessário, emprestar minha contribuição para que sejam superados os desafios que se apresentam ao resgate do futebol paraibano.
Redação com Globo Esporte
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