O jornalismo esportivo na sua fase da revista Capricho

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No final do ano passado o cantor Lulu Santos afirmou que a MPB regrediu a fase anal, com tantas músicas explorando o bumbum. Não só na música, mas em diversas áreas, o Brasil também regrediu.

Até no nosso melhor produto – o futebol – a qualidade não é a mesma de antigamente. E se os gramados não produzem mais tanto encantamento, as paginas de jornais e internet, TV e rádio, que repercutem o futebol, com raras exceções, também regrediu.
O jornalismo esportivo está vivendo a sua fase da revista Capricho.
Grande parte das notícias dá muito mais visibilidade ao ambiente fora do que dentro dos gramados, com a exposição da vida pessoal de atletas e treinadores. Ainda tem a estratégia do tudo por um click, com matérias vendidas em chamadas dramáticas e pegadinhas nada criativas.
Na TV alguns programas esportivos começaram a vender entretenimento como se fosse jornalismo – nesse caso o vale tudo é pela audiência. Apresentadores assumem posturas artísticas e comentaristas forjam discussões acaloradas em pautas pouco relevantes.
E nada disso tem a ver com as transformações pelas quais o jornalismo está passando, com o advento das novas tecnologias. Jornalismo tem papel fundamental na sociedade. É preciso ser levado a sério, pois o que antes era apenas a cobertura de uma partida de futebol tornou-se uma discussão política, econômica e ética.
Uma questão onde profissional, empresas de comunicação e entidades de classe devem se debruçar, a fim de nortear o futuro do jornalismo esportivo e evitar que ele continue na fase da revista Capricho.
Redação com Max Oliveira / Blog MeuFutebolRaiz.wordpress.com

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