Tolerância zero: Atlético-PB dispensa Peu depois de balada em véspera de treino

Na última terça-feira, véspera de treino, o lateral-esquerdo Peu foi fotografado em festas na noite cajazeirense e, como punição pela indisciplina, foi dispensado do Atlético-PB. De acordo com o técnico da equipe, Índio Ferreira, o retrospecto de problemas extra-campo com os jogadores do Trovão Azul fez com que a diretoria da equipe avisasse previamente aos jogadores que não seriam tolerados episódios de saídas para baladas fora das folgas .

Índio Ferreira em dia de treino: linha dura para evitar os problemas de 2017 (Foto: Divulgação / Atlético-PB)
Índio Ferreira em dia de treino: linha dura para evitar os problemas de 2017 (Foto: Divulgação / Atlético-PB)

Segundo informou o técnico do Trovão Azul, o jogador não faltou ao treino no dia seguinte. Mas acabou dispensado mesmo assim, por desobedecer o acordo de se resguardar em dias de treinamento durante a pré-temporada. O lateral teria alegado que voltou das festividades por volta de 23h, mas as fotos que circularam nas redes sociais falavam que ele estava na balada entre 3h e 4h da manhã.

De acordo com treinador, o Atlético vai brigar pelo título estadual e o período de preparação para o Campeonato Paraibano requer toda a dedicação por parte dos atletas. Índio pontuou que quem trabalha com o corpo, como é o caso do jogador de futebol, precisa se resguardar para não deixar a desejar dentro de campo.

- Você não pode abusar do corpo e da sorte. Peu e todos os atletas foram comunicados que no dia da folga podem viajar, tomar suas cervejas e se divertir, mas no momento de treinos nos dois turnos, o atleta precisa se reservar e descansar. Todos foram de acordo com isso. E essa é a nossa linha de trabalho - revelou.

Índio lamentou a saída de Peu pelo fato do lateral ser um bom jogador técnica e taticamente. Mas deixou claro que o exemplo precisa ser dado a todos.

Segundo informou Alysson Lira, dirigente do Atlético de Cajazeiras, as fotos que culminaram na saída de Peu foram postadas nas redes sociais, mas logo foram apagadas por seus autores e não há mais registro fotográfico do ocorrido.

Na lateral esquerda o Trovão Azul ainda tem três jogadores disponíveis, já que permanecem Vicente e Caio. Por isso, Índio contou que por enquanto o clube não está à procura de um novo nome para a posição.

Na temporada 2017, alguns jogadores do então elenco do Atlético-PB e membros da diretoria participaram de episódios envolvendo baladas e que viraram caso de polícia. No caso mais grave, em 6 de fevereiro, o lateral esquerdo Alysson e o atacante Alex Pires foram acusados de desacato policial e acabaram a noitada numa delegacia de Cajazeiras, após se envolverem numa briga durante festa na cidade. Logo após prestarem depoimento, foram liberados.

Índio contou que dado o retrospecto do Atlético-PB em 2017, a diretoria estabeleceu uma filosofia de boa conduta para a temporada.

- O Atlético teve muitos problemas extracampo nesse ano e precisamos dar um freio nessa situação. A diretoria está pensando diferente, agindo profissionalmente. Aprendemos com os erros desse ano - disse.

No Campeonato Paraibano de 2018, o clube de Cajazeiras estreia dia 7 de janeiro, em casa, contra o Nacional de Patos, às 17h, no Estádio Perpetão.

Redação com Globo Esporte

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