O presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Amadeu Rodrigues, disse, nesta terça-feira (28), que foi pego de surpresa pelos vídeos onde o vice-presidente da Federação, Nosman Barreiro, aparece tramando uma manifestação contra ele com o apoio de uma torcida organizada e sugere até o consumo de drogas durante o protesto. O objetivo seria derrubar o presidente, para que Nosman assumisse.
"Isso é muito ruim para o futebol paraibano e não leva para canto nenhum", disse afirmando que sempre planejou passar apenas dois mandatos à frente da instituição, inclusive mudando o estatuto para que "ninguém se perpetuasse no poder", podendo apenas ser reeleito uma vez. "Vou fazer e ninguém vai me impedir", disse.
De acordo com o presidente, ele terá que tomar alguma providência já que está sendo atacado, mas que ainda vai conversar com o setor jurídico para saber o que pode ser feito em relação ao vídeo "até porque a federação não pertence nem a ele, nem a mim, mas aos clubes".
Amadeu afirmou ainda que a divulgação dos vídeos não atrapalha seus planos de ir à Brasília buscar patrocínio da Caixa Econômica Federal e ressaltou que o repasse que a federação recebe é pequena.
Rosilene Gomes - a respeito da ex-presidente, que o ajudou a se eleger, Amadeu disse que o tempo dela já passou assim como o seu passará e que respeitou o momento da ex-gestora, assim como ela deve respeitar o seu. "O ônus e o bônus são meus", acrescentou.
A crise na Federação Paraibana de Futebol (FPF) começou em maio quando Amadeu Rodrigues foi alvo de uma ação na Justiça impetrada pela Liga Desportiva de Santa Rita e pelo Cruzeiro de Itaporanga, que tem como presidente Nosman, que também é vice-presidente da própria FPF. E o motivo, segundo Nosman é a falta de transparência na prestação de contas do ano de 2015.
Redação com PARAÍBA.COM.BR COM MARÍLIA DOMINGUES
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